Fonoaudióloga do HESLMB, Claudirene Diniz realiza teste da orelhinha no recém-nascido João Luiz
Importante para o diagnóstico precoce de surdez, exame pode identificar alterações na capacidade auditiva dos recém-nascidos na unidade do Governo de Goiás
O Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó (HESLMB) começou a realizar o teste da orelhinha nos recém-nascidos da unidade de saúde do Governo de Goiás. O exame é obrigatório por lei e deve ser feito ainda na maternidade, para avaliar a audição e detectar precocemente algum grau de surdez no bebê.
O procedimento realizado pela equipe de fonoaudiologia é gratuito e muito tranquilo, realizado durante o sono, normalmente entre o segundo e terceiro dia de vida do bebê. “Em alguns casos, pode ser recomendado que o teste seja repetido após 30 dias, principalmente quando há maior risco de alterações auditivas, como no caso de recém-nascidos prematuros, com baixo peso ou cuja mãe teve alguma infecção durante a gravidez que não foi devidamente tratada”, explicou a fonoaudióloga Claudirene Diniz.
De acordo com a profissional, o teste da orelhinha tem como objetivo identificar alterações na capacidade auditiva do bebê e, por isso, é um teste importante para o diagnóstico precoce de surdez. “Além disso, esse teste permite identificar pequenas alterações auditivas e que poderiam interferir no processo de desenvolvimento da fala. Assim, o fonoaudiólogo e o pediatra podem avaliar a capacidade auditiva do bebê e, caso seja necessário, indicar o início de tratamento específico”, disse.
A fonoaudióloga reforça que a audição é fundamental para o desenvolvimento da fala, da linguagem e da aprendizagem.
O teste da orelhinha é simples e não causa dor ou desconforto para o bebê. O fonoaudiólogo coloca um aparelho na orelha do bebê, que emite estímulo sonoro e mede o seu retorno através de uma pequena sonda, também inserida na orelha da criança.
“Em cerca de 5 a 10 minutos, o fonoaudiólogo pode verificar se existem alterações que devem ser investigadas e tratadas. No caso de ter sido verificada alteração durante o teste da orelhinha, o bebê deve ser encaminhado para a realização de um exame de audição mais completo, para que possa ser concluído o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado”, frisou Claudirene Diniz.
Hélmiton Prateado (texto e foto)/IBGC
Fonoaudióloga do HESLMB, Claudirene Diniz realiza teste da orelhinha no recém-nascido João Luiz
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde