Profissionais do Hospital Estadual de São Luis de Montes Belos durante capacitação

Treinamento da equipe da unidade do Governo de Goiás aborda conceitos básicos de instalação, operação e manutenção dos ventiladores pulmonares

O Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó (HESLMB) promoveu dois dias de treinamento para os fisioterapeutas da unidade. A capacitação teve como objetivo proporcionar o aprendizado de conceitos básicos de instalação, operação e manutenção dos ventiladores pulmonares.

A qualificação ocorreu em parceria com o coordenador multiprofissional e RT do serviço de fisioterapia do HESLMB, Mateus Clemente, e a técnica de equipamentos da Engenharia Clínica,  Jordanna Matis. Ela abordou a apresentação e visão geral dos ventiladores pulmonares, painel traseiro e conexões elétricas e pneumática, ligando o equipamento e ajustando parâmetros iniciais, verificação de circuito paciente e sensor de fluxo e monitoração e alarmes, controles e modo de operações e recursos avançados.

No evento foi ressaltado que respiração pulmonar é responsável pela troca de gases em todos os tecidos do corpo humano, uma função vital para a sobrevivência. Em situações em que o paciente é incapaz de manter o ciclo respiratório, devido a fatores como doenças, anestesia e defeitos congênitos, é utilizado o ventilador pulmonar para prover suporte respiratório ao paciente.

O ventilador pulmonar é classificado como equipamento de suporte à vida, ou seja, é um equipamento capaz de sustentar a vida de um paciente após a insuficiência de órgãos vitais, no caso, o pulmão. Por esse motivo, é de fundamental importância que o funcionamento do ventilador esteja dentro dos padrões esperados, oferecendo uma ventilação artificial, promovendo suporte ventilatório temporário, completo ou parcial, a pacientes que não conseguem respirar por vias normais devido a fatores diversos.

Grande parte dos ventiladores pulmonares utilizam uma fonte de pressão positiva para enviar ar aos pulmões. Ao enviá-lo, é feita a troca gasosa e então retirada a pressão para que ocorra a expiração. A ventilação artificial pode ser feita pela via nasal, oral ou por tubo de traqueostomia. “É de extrema responsabilidade da equipe assistencial manusear o ventilador pulmonar corretamente”, afirma Jordanna.

Mateus ressalta que realizar treinamentos com a equipe assistencial permitem que o trabalho seja feito com mais qualidade, melhorando o retorno para a empresa e o feedback positivo para o funcionário e enfatizando a segurança do paciente.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/IBGC

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde