Palestra foi conduzida pelo acadêmico de medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Celso Filho

A coordenação multiprofissional do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó promoveu no dia 08 de março uma palestra sobre Março Azul Marinho e Março Vermelho. A palestra foi conduzida pelo acadêmico de medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Celso Filho.

Segundo Celso Filho, o mês de março é conhecido pela cor azul-marinho em conscientização ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de 41 mil novos casos por ano no país. O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus”.

“No Brasil, o tumor colorretal é o quarto que mais atinge homens e o terceiro na mulher com maior incidência nas regiões Sul e Sudeste. Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer colorretal são: Idade: acima de 50 anos; história familiar de câncer de intestino; ter uma dieta pobre em fibras; ingestão excessiva de carnes vermelhas e carnes processadas”, explicou

De acordo com acadêmico, os sintomas dependem da localização do câncer. Câncer localizado no cólon direito, os sintomas mais frequentes são diarreia, anemia e massa palpável.

Março Vermelho

O Março Vermelho alerta a respeito do câncer renal identificado pela cor vermelha, o mês de março busca conscientizar acerca do câncer renal – doença que ocupa a terceira posição entre as mais frequentes do aparelho geniturinário.

Acometendo, geralmente, indivíduos entre os 50 e os 70 anos, os tumores são duas vezes mais frequentes nos homens que nas mulheres e encontram, na Doença de Von Hippel-Lindau, na hipertensão, na obesidade, no histórico familiar e no tabagismo, os fatores de risco para o seu desenvolvimento.

Março Lilás

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa mais comum de morte de mulheres por câncer no Brasil. São estimados 16.340 novos casos da doença em 2016, com um risco estimado de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres. Até 2030, esse número de novos casos deve aumentar para 435 mil.

Como o câncer de colo do útero tem como principal agente causador o HPV, transmitido por relações sexuais, os cuidados para outras DSTs são todos úteis também nesta prevenção. Também foi dado início à estratégia de vacinação contra o HPV, buscando imunizar adolescentes do sexo feminino e masculino antes que comecem a vida sexual como uma medida preventiva. “O uso do da vacina se iniciou há poucos anos e não há ainda resultados definitivos sobre sua eficácia, mas as expectativas são muito otimistas”, finaliza o patologista.

Fonte: Diário da Manhã