Equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos

Pacientes admitidos na UTI vão fazer testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C

Pensando na qualidade e segurança do atendimento, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE) do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó (HESLMB) estabeleceu um protocolo para a testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C dos pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Para efetivação do protocolo, os profissionais do setor receberam um treinamento sobre o protocolo.

A coordenadora do NVE, Isabella Santiago, explica que os testes vão ser realizados pela equipe da enfermagem e que a autorização para o teste de HIV é coletada pela equipe do serviço social. “Nosso intuito é fazer o bloqueio de transmissão dessas doenças e a identificação de novos casos o mais precoce possível”, disse.

A enfermeira ressalta que com o novo protocolo é possível iniciar o tratamento e tomar todas as condutas, conforme o Ministério da Saúde. “Na maioria das vezes que o paciente chega à unidade, nós não temos informações se ele é portador de hepatites virais ou alguma dessas doenças. Como temos os testes disponíveis, vamos implantar em todas as áreas da unidade de saúde”, afirmou.

De acordo com a gestora, todos os testes são realizados com a autorização dos pacientes e que o próximo passo é adotar o protocolo no centro cirúrgico da unidade. “Vamos fazer também a capacitação com a equipe do centro cirúrgico Todo paciente entrar  na unidade vai realizar os testes. O nosso intuito é paralisar a transmissão dessas doenças”, frisou.

Isabella destaca que o protocolo, aos poucos, vai melhorar a identificação das doenças. “É importante detectar precocemente e saber como vamos conduzir o quadro clínico dos pacientes. Antes de instalar o protocolo, conversamos com a gerência de enfermagem e com o coordenador médico da UTI e todos foram receptivos para melhorar essa abordagem e vigilância das doenças”, concluiu.

Julianna Adornelas – IBGC

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde